METRO JORNAL: Presidente Valdevan Noventa denuncia solapamento no Expresso Tiradentes

Valdevan Noventa
A pedido do presidente Valdevan Noventa, entidade protocola ofício junto à Prefeitura de São Paulo solicitando a interdição do Expresso Tiradentes por falta de segurança no trecho entre a Rua Dona Ana Néri e o Terminal Parque Dom Pedro, na região central da cidade.
Um afundamento de cerca de 25 cm em seu ponto mais profundo fez um trecho de 300 metros da pista sentido bairro do Expresso Tiradentes ser fechado, até que sejam feitas obras. O problema fica na na avenida do Estado, perto da estação Pedro 2º. Interditada no sábado, a pista não tem prazo para ser reaberta.
Inaugurado em março de 2007, o Expresso Tiradentes é um sistema de transporte em que ônibus correm por viadutos exclusivos, pelas avenidas do Estado e Tancredo Neves e rua Juntas Provisórias. Seu nome original era “Fura-Fila”, promessa de campanha de Celso Pitta em 1996, cuja construção foi sendo adiada e nomenclatura alterada com o passar das gestões.
Enquanto a interdição durar, os ônibus do sistema vão percorrer 700 metros pela faixa exclusiva na avenida do Estado, no sentido bairro. E quem estiver na estação Mercado e precisar desembarcar na Pedro 2º vai ter trabalho: precisará viajar até a Ana Nery e de lá retornar para descer no seu destino. Não houve mudanças no sentido centro.
O fechamento da pista se deu após reclamações de motoristas de ônibus, que o sindicato da categoria levou adiante. “Já faz tempo que os trabalhadores falam daquele ponto”, disse Valdevan Noventa, presidente da entidade. “Fizemos ofício, cobramos, até que viram que estava muito ruim. Era perigoso para os trabalhadores e para os passageiros.”
Mas a SPTrans, que administra o transporte público da capital, disse em nota que “monitora constantemente as condições de infraestrutura e operação do Expresso Tiradentes e que não há riscos para a segurança dos motoristas e usuários”.
Afundamento é ‘gritaria’ do concreto
Vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, Celso Atienza, 69 anos, disse que não existe planejamento nos Orçamentos públicos para manutenção de obras como pontes e viadutos. “Tudo se aprova no susto, não na prevenção.” Na visão dele, um afundamento assim não acontece de uma hora para outra. “A obra dá sinais antes”, afirmou.
O professor da FEI Creso Peixoto diz que, nas fiscalizações feitas em obras como essas, é necessário que se faça um auscultação para saber o que o concreto quer “falar”, avisar que pode dar problema. Ao ver fotos do local, ele disse: “Esse tipo de afundamento é uma gritaria”.
Leia a matéria na íntegra:
https://www.metrojornal.com.br/foco/2018/02/07/trecho-da-pista-sobre-avenida-estado-cede-25-cm-e-e-fechado.html
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