Desde outubro, sindicato cobra por vacinas contra febre amarela

Muito além da comoção e do sentimento de luto, a morte do trabalhador Davi Evangelista Cavenachi (37), que veio a óbito sob suspeita de febre amarela, causou uma grande preocupação da categoria que se vê exposta a condições de risco e com dificuldade ao acesso às vacinas.
Em entrevista concedida ao G1, Portal de Notícias da Globo, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo, Valdevan Noventa, contou que desde outubro vem cobrando os órgãos competentes pela imunização dos trabalhadores.
“A reivindicação é antiga. No dia 27 de outubro, protocolamos o ofício nº 386/2017, junto a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte (SMT), solicitando que a mesma intercedesse a Secretaria Municipal de Saúde pela viabilização de vacinas para todos os trabalhadores da categoria”, informou o presidente.
O ofício ressalta, ainda, que os órgãos priorizem o grupo de risco que estão localizados na zona norte e oeste da capital, como os trabalhadores das empresas Gato Preto G1/III, Santa Brígida G. I e II, e Sambaíba G. I, III e IV. “Esses profissionais estão suscetíveis e se enquadram ao grupo de risco, uma vez que atuam na região de surto”, informa o ofício assinado pelo presidente.
A resposta do protocolo, datada em 5 de janeiro, sob nº 011/18 – SMT.CH.GAB, informou ao sindicato que a solicitação havia sido encaminhada a Secretaria de Saúde. “As cobranças existem. O sindicato está preocupado e atento com a causa. Vamos intensificar os pedidos e cobrar providências com celeridade. Afinal, isso é uma questão de saúde pública e vidas estão em risco. Estaremos acompanhando os andamentos de perto até que as vacinas sejam viabilizadas”, afirmou Valdevan Noventa.