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3 de dezembro de 2019

Valdevan Noventa vota pela aprovação de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior

Valdevan Noventa vota pela aprovação de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior

O deputado federal Valdevan Noventa (PSC-SE) votou pela aprovação do Projeto 4067/2015, do Senado Federal, que regulamenta o Revalida, um exame nacional de revalidação de diplomas estrangeiros para profissionais médicos. Como a matéria obteve mudanças, ela retornará ao Senado.

A matéria aprovada é um substitutivo. O projeto foi votado após um acordo que envolveu a tramitação da Medida Provisória 890/19, sobre a criação do programa Médicos pelo Brasil. Segundo o projeto, o Revalida atesta, por meio de provas escrita e prática, os conhecimentos e as competências de médicos, brasileiros e estrangeiros, formados em outros países. Outra novidade desta matéria é a participação de faculdades privadas de Medicina no processo.

Para Valdevan Noventa, o Revalida concede qualidade ao sistema de saúde brasileiro. “Fui favorável ao Revalida devido a sua eficiência. Os usuários brasileiros, que são carentes de atendimento médico, precisam de um atendimento humanizado e preciso no diagnóstico”, disse o parlamentar.
Segundo o texto aprovado, o Revalida será implementado pela União e acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Os exames poderão ter a participação de instituições de educação superior públicas e privadas que tenham curso de Medicina com avaliação 4 e 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
A rigor, o Revalida não é obrigatório para a revalidação de diplomas estrangeiros, regulada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96), mas facilita o processo, que pode demorar muito tempo.

Com a nova sistemática, as faculdades que participarem do exame poderão revalidar os diplomas dos candidatos aprovados e não somente as universidades públicas, como é a regra geral para quaisquer diplomas expedidos no exterior. O exame pretende verificar se o médico formado em outro país detém os conhecimentos, as habilidades e as competências para atender as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível equivalente ao exigido pelas diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina no Brasil.

Se o projeto virar lei, o Revalida será aplicado semestralmente, e os candidatos terão acesso ao edital com 60 dias de antecedência do exame escrito.

Reajuste

O substitutivo aprovado reajusta os valores que poderão ser cobrados dos candidatos. Hoje são devidas taxas de inscrição de R$ 150,00 para a prova escrita e de R$ 450,00 para o exame prático.Os novos valores serão de até 10% da bolsa mensal de médico-residente para a primeira etapa, o equivalente a R$ 333 atualmente; e até o valor integral dessa bolsa para a segunda etapa (R$ 3.330,00).  Quem passar na primeira etapa e for reprovado na segunda poderá tentar mais duas vezes essa segunda fase sem precisar se submeter à primeira novamente.